Fazenda de GO produz 42 arrobas por hectare ao ano em pastagem de Tifton

A Fazenda São Geraldo que pertence ao Grupo Valim, é de uma família tradicional na pecuária, começando pelo patriarca, José Luiz Valim de 84 anos, que além de apaixonado pela atividade, é um dos mais antigos engenheiros agrônomos do Brasil.

Nesta quinta-feira, 31, foi ao ar mais uma reportagem inédita da série Rota do Boi. Desta vez a história de sucesso veio do município de Montividiu, próximo às cidades de Jataí e Rio Verde, no interior de Goiás. A Fazenda São Geraldo que pertence ao Grupo Valim, é de uma família tradicional na pecuária, começando pelo patriarca José Luiz Valim de 84 anos, que além de apaixonado pela atividade é um dos mais antigos engenheiros agrônomos no Brasil. E não tem como contar a história da Fazenda São Geraldo, sem antes conhecer a vida de José Luiz, que abandonou a intenção de cursar medicina e escolheu agronomia. “Passei no vestibular, não fiz a matrícula, e fui fazer o preparatório para agronomia na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro”, revelou o pecuarista.  O interesse em entender melhor as necessidades do solo para aumentar a produtividade guiaram a sua nova trajetória profissional que se transformou em referência na pecuária por várias gerações. O que chamou atenção na agronomia é a influência da qualidade do solo na rentabilidade da fazenda,  conhecimento que logo levou a descoberta e vantagens da forrageira tifton.

  Desde 1965, o pecuarista vem adotando o regime de confinamento para terminação do gado,  a Fazenda São Geraldo se tornou uma das pioneiras na adoção do sistema que é conduzida com adoção de tecnologias e profissionais qualificados e experientes. Valim ressalta a necessidade de  realizar reciclagens nas equipes e valoriza a vivência dos profissionais em outros trabalhos.

Carlos Alberto Borges é o gestor pecuário da fazenda. O profissional comenta que os animais recém chegados na propriedade passam por protocolos sanitários, registros para que o desempenho do animal seja acompanhado de forma individual. Outro procedimento adotado é com relação às pastagens que é dividida em dois tipos de forrageiras Tifton e Brachiarão. O objetivo é o ganho de 700 gramas ao dia. As áreas de Tifton recebem  20 cabeças por hectare e de Brachiarão 10 cabeças. Com suplementação o peso vivo pode chegar a 1%. A utilização da forrageira Tifton se tornou diferencial na fazenda, que garante o ganho entre 40@ a 42@ por hectare ao ano. “Não é só produzir bem, é manejar bem esse pasto”, comenta o gestor da fazenda.

Veja a reportagem completa da 15ª temporada da Rota do Boi.

Nesta sexta-feira, 1º de setembro será exibida a segunda parte da reportagem.

Confira a reportagem anterior clicando abaixo:

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