Brasil de olho em novas cotas de exportação para carne bovina

Para se ter ideia, os demais países importadores competidores, disputam 48 mil e 200 toneladas de carne da Cota 481. Só em janeiro deste ano o número alcançado foi de 12 mil toneladas e os uruguaios aproveitam ⅓ da cota.

Na manhã de terça-feira de carnaval,13, o programa Giro do Boi levou ao ar mais uma edição do quadro “Giro pelo Mundo”, com o diretor comercial da JBS Europa, Juliano Jubileu,  que trouxe detalhes do mercado da carne vermelha e o desdobramento das dificuldades políticas e econômicas enfrentadas. O executivo explica que houve uma rápida recuperação, principalmente por conta do aumento das inspeções sanitárias. Em números, foi comprovado que, de 20 mil contêineres brasileiros que chegaram a Europa, apenas 19 foram notificados com algum tipo de irregularidade burocrática.

Cota 481

Criada com o diferencial de isentar a taxa de importação, é uma cota mais difícil de alcançar por causa das exigências européias. Para se enquadrar neste segmento, o animal deve ser jovem e terminado com pelo menos 100 dias de confinamento de alta energia. Juliano alerta, “a gente tem que ter  atenção a isso, porque é uma cota de carne de “alta qualidade”, o nosso pecuarista tem que estar atento a qualidade, a cota 481 e aos animais castrados, porque realmente isso faz a diferença.”

Para se ter ideia, os demais países importadores competidores, disputam 48 mil e 200 toneladas de carne. Só em janeiro deste ano o número alcançado foi de 12 mil toneladas.

Jubileu, ainda comentou sobre a queda na procura da carne brasileira no mês passado e a super oferta do produto devido a disponibilidade da mercadoria de cota 481, originada de outros países, entre eles Argentina e Uruguai. Os uruguaios aproveitam ⅓ da Cota 481.

Jubileu também foi questionado se houve algum tipo de interdição do produto devido a resíduos de medicamentos. Com satisfação o diretor comercial afirma: “eles ‘autoridades sanitárias’ continuam fazendo controle, continuam fazendo amostragem de 20% do que chegam do Brasil, com análises laboratoriais com diversos tipos de identificações. Mas até o momento  não estamos tendo nenhum tipo de problema relacionado específico a esse assunto”.

Confira a entrevista completa: