+ Cria: genética de bovinos do Pantanal está sendo estudada nos EUA

O objetivo é elevar os índices de prenhez da maior área alagada do planeta,  que no passado já alcançou  3 milhões  de vacas em período reprodutivo

O objetivo é elevar os índices de prenhez da maior área alagada do planeta,  que no passado já alcançou  3 milhões  de vacas em período reprodutivo

Na manhã desta segunda-feira, 04 de setembro, o programa Giro do Boi levou ao ar uma entrevista ao vivo com pesquisador da Embrapa Pantanal, Eriklis Nogueira que é doutor em ciências ambientais, sustentabilidade agropecuária e ciências veterinárias, que trouxe detalhes do projeto iniciado pela Embrapa Pantanal , que desenvolve melhorias e avaliações genéticas dos bovinos.

Em entrevista via skype, direto dos Estados Unidos, da cidade de Columbia em Missouri, comentou sobre o trabalho que tem desenvolvido em solo americano. Trata-se de uma extensão do conhecido Projeto + Cria, que tem como objetivo avaliar as melhores taxas de prenhez das vacas da região do Pantanal, que detém um rebanho expressivo de 3,9 milhões de animais.

Para o estudo foi levado do Brasil mais de 50 mil amostras de IATF para avaliação da qualidade do material e genética. O pesquisador se empenha em descobrir se os animais de baixa fertilidade sofrem de alterações genéticas.

Eriklis também comentou sobre o manejo adequado que deve ser feito na fazenda para que o animal desenvolva a taxa de prenhez  e alcance até 20% a mais da média nacional que não passa de 60%. Um dos principais pontos para aumentar a produtividade  é a utilização de tecnologias como estação de monta, IATF e proteínados para o período de seca. “O Pantanal é muito grande, que é muita variação.  A gente percebe que alguns ajustes de manejo podem melhorar bastante a taxa de prenhez”, afirma Eriklis Nogueira.

O pesquisador comenta outro estudo que foi realizado, para otimizar o período de fertilização das vacas. Foi detectado que as fêmeas que apresentavam cio mesmo no protocolo de IATF, disponibilizavam taxa de prenhez bem maior do que as demais.

Confira na íntegra a entrevista completa de Eriklis Nogueira.