Matrizes mais eficientes consomem 12% menos matéria seca, atesta IZ

Descoberta foi feita durante prova no Instituto de Zootecnia de São Paulo iniciada em 2016; resultados preliminares encorajam pesquisadoras a buscar as linhagens mais produtivas

No programa desta terça, 31, foi exibida mais uma reportagem da série especial gravada no Instituto de Zootecnia de São Paulo, localizado em Sertãozinho. Desta vez o tema foi eficiência alimentar, relevante por conta de representar, em uma fazenda de pecuária, cerca de 70% dos custos. Por isso, desde 2005 o instituto realiza testes nesta área.

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No IZ, um dos objetivos das famosas provas de ganho de peso é descobrir quais são as linhagens mais eficientes, ou seja, animais que consumam menos para produzir mais do que a média. Entre os resultados destes estudos está um que chamou atenção da zootecnista, mestre em ciências biológicas e doutora em ciência animal e pastagens, Maria Eugênia Mercadante, pesquisadora do IZ que descobriu em uma prova começada em 2016 que matrizes mais eficientes que consumiram 12% menos matéria seca por dia em relação às fêmeas menos produtivas.

“O que nós concluímos no primeiro ano? As vacas mais eficientes ingeriram 12% a menos de matéria seca por dia do que as menos eficientes, mas o desempenho delas foi muito similar, tanto na produção de leite quanto na condição corporal, o perfil metabólico e o crescimento, o ganho de peso dos bezerros. Os resultados foram muito encorajadores porque eles mostra que a gente pode continuar buscando para selecionar animais mais eficientes sem efeitos na habilidade materna destas matrizes. Embora estes resultados sejam preliminares, eles são encorajadores”, comemorou Maria Eugênia.

Confira no vídeo abaixo a reportagem que mostra quais foram as etapas da avaliação e as ponderações sobre as descobertas: