Segurança alimentar pode ser fator de agregação de valor à carne brasileira

Interconf, a Conferência Internacional da Pecuária que realizou sua décima primeira edição, trouxe como temas centrais o bem estar animal, a alta recente do dólar, atual momento político e econômico do país e a elevação nos custos de produção.

No programa Giro do Boi desta sexta-feira, 21, a equipe de reportagem trouxe as últimas novidades da Associação Nacional da Pecuária Intensiva, que atualmente discute novos rumos e novas tecnologias para o setor produtivo. Ainda na semana passada, a direção da instituição divulgou uma mudança na liderança da entidade, que passa a ter três representantes, cada um, representando um dos três principais estados confinadores: Mato Grosso, São Paulo e Goiás. O evento tratou dos rumos dos confinamentos no país e as oportunidades que a cadeia produtiva estão deixando “passar pelos vãos dos dedos” em relação ao mercado externo. Se aqui no Brasil, o mercado interno ainda está “capengando” por causa da crise econômica, existe pouca atenção aos países importadores, em questões que podem alavancar a agregação de valor da carne fora do país, como a rastreabilidade do gado, segurança alimentar e terminação correta dos animais.

Interconf, a Conferência Internacional da Pecuária que aconteceu em Goiânia entre os dias 11 e 12 de setembro,  contou com a participação de mais de 1.200 pecuaristas. O evento, que está em sua décima primeira edição, trouxe como temas centrais o bem estar animal, a alta recente do dólar, atual momento político e econômico do país e a elevação nos custos de produção. O repórter Marco Ribeiro, conversou com Alberto Pessina, um dos três representantes que compõem a liderança da Assocon, que citou como exemplo a pecuária australiana, que vende a carne de animais rastreados e colhe benefícios por isso. “ Uma das qualidades intrínsecas daquele produto é a segurança. De que aquele produto teve uma origem, teve um processo e chegou ao consumidor e por isso vendem mais caro”. ressalta o líder da Assocon.

Veja a entrevista completa, abaixo: