Conheça as pesquisas desenvolvidas pelas unidades da Embrapa em Campinas-SP

Centros de pesquisas avaliam contribuições do agro para o meio ambiente, estudam a automação de processos por meio da informática e monitoram as condições da logística do setor que produz anualmente 1,6 bi de toneladas utilizando 43 milhões de fretes

Nesta terça, 27, o Giro do Boi lançou uma série de reportagens gravadas nas sedes de três centros de pesquisa da Embrapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, localizadas no estado de São Paulo. São elas a Embrapa Informática Agropecuária, a recém-inaugurada Embrapa Territorial, ambas em Campinas-SP, e a Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna-SP.

A pesquisadora chefe da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Massruhá, revelou à reportagem que a unidade trabalha com quatro eixos principais de trabalho: bioinformática, biologia computacional, equipe de modelagem agroambiental e geotecnologias. Entre os produtos destas pesquisas estão zoneamento de risco climático e automação de processos como reconhecimento de plantas e doenças para facilitar tomadas de decisão do pecuarista por meio de inteligência artificial.

O pesquisador chefe da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Morandi, também apresentou quatro dimensões trabalhadas pelos colaboradores da unidade: recursos naturais e sustentabilidade dos sistemas de produção, bioeconomia, mudanças climáticas (como influenciam a produção e como a agropecuária sustentável pode contribuir para o clima) e avaliação de impactos ambientais.

Veja abaixo o primeiro conteúdo da série
+Agro brasileiro é o mais sustentável do planeta, afirma Embrapa

Já na Embrapa Territorial, conforme apresentou o analista Gustavo Spadotti, o objetivo é dar subsídios para a formação de políticas públicas que viabilizem obras para a infraestrutura da produção agropecuária brasileira, um setor que, todos os anos, produz um volume de de 1,6 bilhão de toneladas e faz uso de cerca de 43 milhões de fretes. “Pela pujança, pelo volume movimentado por ele, o agronegócio deve ser ouvido com mais clareza dentro dos setores ministeriais e governamentais para a que o setor tenha um peso na tomada de decisão quando se vai priorizar obras para o desenvolvimento brasileiro”, cobrou Spadotti.

Veja em vídeo abaixo a apresentação da nova série de reportagens do Giro do Boi: