Na seca, problemas de logística no Vale do Araguaia são atoleiros na areia

Diferentemente da época das chuvas, quando o excesso de águas prejudica o transporte do boi gordo, na entressafra o “areião” vira obstáculo para passagem de caminhões

No quadro Giro na Estrada desta sexta, 17, o destaque foi para a operação de transporte do boi gordo no Vale do Araguaia mato-grossense, área que compreende 177,3 mil quilômetros quadrados e tem participação expressiva na pecuária brasileira.

No Mato Grosso, os principais problemas de logística, sobretudo atoleiros, se concentram na época das chuvas, mas nesta entressafra o transtorno tem outra origem: os “facões” de areia, que impedem a passagem até de veículos de eixos mais altos, como caminhões.

“Mesmo não tendo chuva, a gente tem bastante dificuldade. Hoje quando a gente faz trabalho com volume transportado por veículo de grande porte, mesmo não tendo índice pluviométrico alto, temos muitos problemas de atoleiros na areia. As estradas acabam ficando secas, com declividade alta, e os veículos não conseguem manter velocidade constante e trafegar. Com isso, eventualmente a gente precisa de ajuda e, em alguns casos, precisa de tratores de grande porte”, revelou o coordenador de logística Leonardo Vieira.

Para solucionar o problema, além de contar com solidariedade dos produtores, o planejamento é essencial, frisou supervisor do transporte boiadeiro para a região do Vale do Araguaia, James Gomes.

Confira o quadro Giro na Estrada na íntegra: