Qual o segredo da pecuária australiana?

A terra do canguru também é a terra do boi de sucesso. Apenas 7% das 3,22 milhões de cabeças classificadas pela MSA não alcançaram o exigente padrão da organização, que busca melhorar a qualidade da carne por lá. Clique e confira todos os indicadores

O Giro do Boi teve acesso ao relatório 2014-15 do programa Meat Standards Australia (MSA), que busca melhorar a qualidade do consumo de carne no maior país da Oceania. No período, houve um aumento de 6% no número de animais classificados na Austrália, chegando a 3,22 milhões de cabeças.

Os mais de 40 processadores licenciados cumpriram 93% das metas do programa, mesmo resultado de 2013-14. O alto pH e o escurecimento da carne foram os fatores preponderantes para a inadequação de parte do gado australiano ao protocolo. Cerca de 4,9% dos animais não conseguiram cumprir o limite de pH de 5,7, enquanto 5,6% apresentaram carne com coloração além da considerada ideal.

Houve também uma leve melhora no cumprimento dos requerimentos de cobertura de gordura – 0,5% – baseada na cobertura da costela. O número de produtores registrados cresceu 12%, chegando aos 41.973. O índice médio da MSA em 2014-15 foi de 57,61 – um aumento em 0,84 em 12 meses.

Os indicadores para a elaboração do ranking são: status hormonal promotor de crescimento, pontuação da ossificação, marmoreio, gordura subcutânea, status de comercialização, cruzados com raças tropicais (verificado pela altura do cupim) e vitelos. Todos os fatores interferem sobre a qualidade dos 39 diferentes músculos do corpo bovino.

Clique aqui e baixe, em inglês, o relatório completo da pecuária australiana