60% das áreas de pastagem no Brasil estão em algum estágio de degradação

Pesquisadoras do IZ-SP afirmam que ferramentas simples e baratas, como análise de solo e observar alturas de entrada e saída do gado do capim, são suficientes para evitar o início do processo

Nesta quinta, dia 03, o Giro do Boi levou ao ar no quadro Papo de Curral, o vídeo de uma visita da pecuarista e diretora da Sociedade Rural Brasileira Teka Vendramini a uma das instituições mais importantes da pecuária nacional, o Instituto de Zootecnia de São Paulo (IZ-SP), para participar de um dia de campo.

Na ocasião, Teka conversou com a engenheiro agrônoma e pesquisadora Flávia Gimenes e a diretora geral do IZ, Renata Branco, doutora em zootecnia, sobre a importância do manejo de pastagens. “Hoje o Brasil ainda tem aproximadamente 60% das áreas de pastagens em processo de degradação, então é muito difícil ter produtividade, ter um bom desempenho animal em pastagens que estão degradadas”, alertou Flávia.

“Entre as principais causas de degradação está a falta de reposição de nutrientes e aí tem que fazer análise de solo para ver o que está faltando para não colocar nem a mais nem a menos. […] Análise de solo não é uma coisa cara, nem tão trabalhosa, é um detalhe que às vezes a gente acaba esquecendo”, complementou

“A gente tem que pensar que a gente tem que dar comida para aquele pasto, porque não adianta ficar só tirando (nutrientes). A gente tem que colocar de volta. E uma coisa que todos têm que pensar muito também é a altura de entrada e altura de saída”, recomendou Renata.

Veja a conversa completa pelo vídeo abaixo: