Brasil deve ter 4,7 milhões de cabeças confinadas em 2017

Popularização do sistema de terminação intensivo se deve ao ganho de produtividade: pecuarista pode ganhar até oito arrobas por animal em 100 dias, o que só seria viável a pasto dentro de um período de um ano

Nesta quarta-feira, dia 06, o Giro do Boi recebeu em seu estúdio o gerente nacional de confinamentos da Tortuga DSM, Marcos Baruselli. Em entrevista, o profissional afirmou que o país deve fechar em cocho 4,7 milhões de animais neste ano, volume mais de duas vezes maior do que o observado há uma década.

Para Baruselli, a popularização do sistema de terminação se deve ao ganho de produtividade que o pecuarista obtém, algo que tornou-se possível com a transformação das dietas utilizadas. “A dieta brasileira do boi confinado hoje está mais enriquecida com os concentrados. Tem muito mais milho, soja e grãos em geral e menos alimentos volumosos. Os ganhos estão aumentando muito”, observou.

Baruselli destacou ainda que o maior conhecimento sobre o uso da ferramenta de terminação possibilita ao pecuarista ganhar até oito arrobas por cabeça em um período de 90 a 100 dias de confinamento, algo que só seria possível a pasto em um período de um ano. “A fazenda ganha muito em produtividade quando adota o sistema de confinamento”, resumiu.

Assista abaixo a entrevista de Marcos Baruselli, gerente nacional de confinamentos da Tortuga DSM, na íntegra: