Confinamento melhora acabamento das carcaças de SP e MG em novembro

Ciclo do confinamento melhorou acabamento das carcaças processadas por unidades frigoríficas em São Paulo e Minas Gerais e fez aumentar também o peso médio das fêmeas abatidas

No quadro Palavra do Gerente desta quarta, 06, o gerente regional de originação da JBS para unidades de Minas Gerais e São Paulo, Leonardo Ferri, comentou a qualidade dos abates do mês de novembro na comparação com outubro nas plantas de Andradina e Lins em SP e Ituiutaba e Iturama em MG.

Na região, houve aumento do número de animais abatidos com gordura ideal (escores 3 e 4), passando de 32,83% em outubro para 35,2% em novembro. Já na participação de animais em idade ideal (de zero a até 4 DIPs) houver certa estabilidade de um mês para outro, de 59,66% para 59,35%.

A mudança refletiu no Farol da Qualidade. A fatia verde, que representa o padrão desejável dos animais passou de 15,53% para 16,73%. Mas o padrão indesejável, representado pela fatia vermelha, também aumentou, saindo de 9,82% em outubro para 12,35% em novembro, tomando o espaço dos animais no padrão tolerável, cujo volume caiu de 74,66% para 70,92%

Em depoimento ao Giro do Boi, Ferri destacou a melhoria da cobertura de gordura dos animais processados pela indústria em novembro. “Quando se coloca tecnologia, como o confinamento que chegou com força em Minas Gerais e está consolidado em São Paulo, a gente nota o resultado, a pecuária melhora bastante, com animais melhor acabados, como as fêmeas terminadas em cocho”, celebrou o gerente, referindo-se ao aumento do peso médio das fêmeas de outubro (14,76@) para novembro (15,01@).

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