Em Goiás, confinamento não serve só para engordar o boi

Segundo veterinário, pecuaristas do Norte de Goiás usam nutrição intensiva também para preparar vacas para a estação de monta

No quadro Giro pelo Brasil desta sexta, 23, o médico veterinário e gerente distrital da Tortuga DSM para os estados de GO, BA e TO, Tácio Matos, trouxe perspectivas para o confinamento no estado de Goiás neste ano.

Segundo o técnico, a expectativa é de crescimento do volume de animais terminados em cocho em 2018. “A dica que nós, da Tortuga DSM, damos para todo esse ano é: aproveitem o momento. A gente acredita que na nossa região nesse ano o confinamento vai crescer ainda mais, apesar de pequenas incertezas que surgiram no início. E não perca tempo, não deixe pra se programar na última hora. O momento de preparar a boiada, a garrotada, é agora”, aconselhou.

O pecuarista da região atendida por Matos pode aproveitar ainda o potencial existente para a produção de animais de qualidade para a reposição. “A Região do Norte de Goiás e do Sul do Tocantins surpreende pela qualidade dos animais e pela boa oferta desses animais”, destacou.

Matos revelou ainda que na região o confinamento não é mais mera alternativa para a terminação do animais, como também para a intensificação da cria, ajudando a vaca a alcançar o escore ideal e potencializando o desenvolvimento da bezerrada. “Quando a gente fala de intensificação, se fala muito de confinamento e semiconfinamento pra terminar a boiada. E aqui já chama a atenção em alguns locais pecuaristas fazendo confinamento inclusive para vacas que vão entrar em estação de monta e também sequestro de bezerros mais ao Norte de Goiás”, esclareceu.

Veja abaixo as informações completas da participação de Tácio Matos no Giro do Boi desta sexta, 23: