Intensificação da engorda eleva qualidade dos animais abatidos em Rondônia e Acre

Entre 2016 e 2018, o volume de animais com carcaça indesejável, conforme padrão estabelecido no Farol da Qualidade, sofreu queda de 43,3% em Rondônia e de 13,7% no Acre

No Giro do Boi desta quarta, dia 14, o gerente regional de originação da indústria para o Acre e Rondônia, Bruno Brainer, quantificou a evolução da pecuária de corte praticada nos estados. De acordo com o profissional, os impactos foram provocados, principalmente, por melhorias nos sistemas de terminação, como semiconfinamento e confinamento.

No Acre, o volume de abates de animais no padrão indesejável, o chamado quadrante Vermelho na matriz do Farol da Qualidade, caiu de 34,38% para 29,64 entre os anos de 2016 e 2018, o que representa uma diminuição de 13,7%. No mesmo período, o abate de animais no padrão desejável (Verde) manteve estabilidade.

Em Rondônia, o avanço foi ainda mais expressivo. Entre 2016 e 2018, o abate de animais com carcaça indesejável caiu de 25,07% para 14,21%, uma queda de 43,3%. Já o processamento de animais no padrão desejável subiu 3,7% pontos percentuais.

Entre os fatores que elevaram a qualidade dos animais produzidos pelos pecuaristas estão intensificação da engorda, como o uso de sistemas de semiconfinamento e confinamento, e também a popularização da castração, sobretudo em Rondônia, avaliou Bruno Brainer.

O gerente afirmou que, além de ganhar o consumidor final com alimentos melhores, ganha o produtor na outra ponta com aumento da produtividade. “A soma destes fatores é satisfatória para quem atua na cadeia produtiva”, aprovou.

Confira a entrevista completa e os exemplos de lotes em destaque enviados por pecuaristas de Rondônia e Acre, como a Fazenda São Domingos e a Fazenda Santal, ambas de Chupinguaia-RO; Confinamento Delta, de Vilhena-RO; Fazenda São José, de Ji-Paraná-RO; Fazenda Guanabara, de Bujari-AC: