No Pará, estrada "vira rio" e dificulta a panha do boi gordo

Giro do Boi estreia quadro que resume condições das estradas que servem de caminho para o gado gordo das fazendas até as indústrias; primeira edição destaca obstáculos causados pelas chuvas

O Giro do Boi estreou nesta sexta, 09, uma nova prestação de serviço ao agropecuarista brasileiro. A partir desta semana, em todas as sextas-feiras, o programa levará as últimas notícias sobre as condições das estradas usadas para levar o gado gordo das fazendas até as indústrias, apresentando as dificuldades dos boiadeiros ao percorrer os caminhos do boi, pontuando as condições inadequadas de conservação de estradas e estruturas, como pontes.

Além disso, o quadro mostrará exemplos de produtores que contribuem para o transporte dos lotes até os frigoríficos, replicando as boas práticas para a melhoria da logística da chamada “panha do boi gordo”.

As informações divulgadas no novo quadro são enviadas por escaladores de gado em unidades da indústria em todo o Brasil, pela equipe de caminhoneiros que enfrentam os desafios diariamente, depois são resumidas e apresentadas pelo engenheiro agrônomo e coordenador de logística da indústria, Leonardo Vieira.

“A base de todo esse trabalho é informação. Às vezes o pecuarista nos trazer pontualmente, no dia do embarque, alguma informação sobre o que está acontecendo na região dele é de suma importância. E principalmente ele ter flexibilidade, entender a dificuldade deste transporte e ajudar neste trabalho. Isto é fundamental”, aconselhou Vieira.

Neste quadro de estreia, Vieira comentou a situação de estradas no Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com destaque para a região de Santana do Araguaia, localizada no Sudeste paraense, distante pouco mais de mil quilômetros da capital Belém. Em registro feito por um dos boiadeiros, a estrada que serve de caminho para o frigorífico recebeu volume de chuvas tão alto que praticamente se transformou em um rio.

Veja esta e outras imagens no vídeo abaixo: