No Vale do Araguaia, Farol da Qualidade melhora em julho apesar de quedas na cobertura de gordura e precocidade

Os romaneios apresentados fazem comparação entre os abates dos meses de julho e junho, trazendo dados de cobertura de gordura, precocidade, peso e Farol da Qualidade compilado. No mês de julho, o volume de carcaças com acabamento considerado ideal (gorduras 3 e 4) sofreu queda de 0,5%.

No programa desta sexta-feira, 11, o Giro do Boi mostrou mais uma edição do quadro Palavra do Gerente, criado para levar com transparência aos pecuaristas estatísticas sobre a qualidade dos últimos animais abatidos em cada região do Brasil. Desta vez, quem apresentou o balanço foi o gerente regional de originação Vilmar Cardoso, responsável pela compra de gado nas plantas da JBS em Água Boa, Alta Floresta, Barra do Garças, Colíder e Confresa, todas no estado de Mato Grosso.

Os romaneios apresentados fazem comparação entre os abates dos meses de julho e junho, trazendo dados de cobertura de gordura, precocidade, peso e Farol da Qualidade compilado. No mês de julho, o volume de carcaças com acabamento considerado ideal (gorduras 3 e 4) sofreu queda de 0,5%. Também houve redução de 2,6% no volume de abates de animais considerados precoces, entre 0 a 4 dentes. No entanto, os abates específicos de animais super precoces (zero dentes) cresceu de 6,51% em junho para 7,04% em julho.

Como resultado, houve aumento de quase 0,26% no farol verde da qualidade; o farol amarelo apresentou redução de quase 1% e ainda houve aumento de 0,66% no farol vermelho.

Segundo Vilmar, o aumento de abate de fêmeas é uma das explicações para a queda do número de animais abatidos com cobertura de gordura ideal e também para o avanço da idade média, mas a atenção na engorda fez com que o nível de qualidade das carcaças se mantivesse. Para o gerente, o início da entressafra e entrada de animais em confinamento deve reforçar a qualidade do gado processado pelas unidades da região.

Confira os dados na íntegra: