Pecuarista gaúcho deve aproveitar inverno para fazer controle estratégico de carrapatos

Temperaturas frias representam intervalo das infestações, quando o produtor pode aliar controle químico a uma estratégia para diminuir a incidência do parasita no rebanho

O inverno ainda não começou oficialmente, mas na prática já incide sobre boa parte do estado do Rio Grande do Sul. Para os próximos 15 dias, por exemplo, a cidade de Santiago, localizada no Centro Ocidental Rio-grandense, tem temperaturas mínimas previstas para a casa dos 5ºC e máximas de 21ºC.

Deste modo, o tempo é mais adequado para o pecuarista fazer o controle estratégico de uma das principais fontes de prejuízo para a atividade no estado, o carrapato. Pela composição genética do rebanho, mais propensa às infestações, e também pela resistência criada pelos ectoparasitas a algumas moléculas, o controle químico, sozinho, perdeu a sua eficácia.

“O carrapato é um problema bastante grave, principalmente para nós no Rio Grande do Sul, tem uma infestação e um desafio bastante grande, aliados ao problema de resistência aos carrapaticidas, o que exige um tratamento estratégico. Por isso temos que ter o conhecimento de avaliar propriedade a propriedade porque hoje não tem receita pronta. Temos que buscar as melhores ferramentas e aplicá-las nas horas certas para conseguir controle mais efetivo desse parasita. Agora a gente entra no período frio, o inverno, em que normalmente há um intervalo dessa infestação”, apontou o médico veterinário César Arruda, coordenador de vendas de grandes animais da Boehringer Saúde Animal que atende a região Central e a Fronteira Oeste do RS.

Veja as recomendações completas do veterinário no vídeo abaixo: