Pecuaristas do RS têm retorno de até 10% ao mês integrando lavoura com pecuária de precisão

Segundo veterinário, produtores gaúchos estão usando culturas alternativas às normalmente usadas no Brasil, como o arroz. GMD em pastagens de inverno aumentou em 30%

Produtores do Rio Grande do Sul estão diversificando o sistema de integração lavoura-pecuária para adaptá-lo à pecuária de precisão. Foi este o assunto abordado hoje pelo médico veterinário Andrei Beskow, assistente técnico e comercial da Tortuga DSM para estado do RS.

Em sua área de atuação, na região de Santa Maria, os pecuaristas estão criando gado em pastagens de inverno, como trevo branco e azevém, cultivadas junto com lavouras alternativas às que normalmente são utilizadas no Brasil, como o arroz. “O recado que a gente vem trazer é que o pecuarista está executando realmente a verdadeira integração lavoura-pecuária, com foco na produção de gado de corte, desenvolvendo alguns conceitos que estamos tratando há cinco ou seis anos, que é a pecuária de precisão”, aprovou Beskow.

“Nesse intervalo em que sai a agricultura, entramos nestas áreas com sistemas bem geridos, direcionados à produção de carne em cima de pastagens cultivadas de inverno, como o trevo branco consorciado com azevém, para produzir realmente uma lavoura de carne usando dados, gestão, com adequado manejo sanitário e nutricional e que responda com lucro adequado ao pecuarista”, acrescentou.

A suplementação alimentar adequada para os animais criados neste sistema garante aos produtores da região, segundo Beskow, um incremento de 30% no ganho de peso médio diário na comparação com os produtores que não usam qualquer suplemento, saindo de uma média de 900 g a 1 kg de GMD para até 1.300 g/dia. Segundo o veterinário, os produtores investindo neste sistema estão satisfeitos com a rentabilidade próxima à de uma lavoura, com retorno de 8 a 10% ao mês.

Veja os detalhes na entrevista de Andrei Beskow disponível no vídeo que segue: