Três passos para melhorar a produtividade da pecuária a pasto na seca

Segundo engenheiro agrônomo, forrageiras têm potencial para produzir durante a entressafra 30% de toda a sua produção anual de matéria seca

No Giro pelo Brasil desta segunda, 11, o engenheiro agrônomo Ricardo Pitta, representante técnico e comercial da Corteva Agriscience, a divisão agrícola Dow Dupont, falou ao apresentador Marco Ribeiro sobre a importância da programação forrageira durante a entressafra. Em média, as pastagens produzem 30% da matéria seca anual durante a seca e os 70% restantes no período das águas.

Pitta recomenda que o pecuarista olhe para as suas áreas de pastagens como o agricultor olha para a sua lavoura, devolvendo fertilidade ao solo, verificando a condição do sistema radicular das forrageiras, identificando o ponto ótimo da colheita, entre outros fatores, com o objetivo de fazer valer todo o investimento prévio em suplementação, genética, reprodução e sanidade, por exemplo. “Temos que melhorar muito a nossa eficiência de pastejo. Nós temos perdido muito, deixado muita matéria seca pra trás”, lamentou.

Para fazer com que o pecuarista comece a evoluir na gestão de suas pastagens, o agrônomo listou três passos:

1 – Dividir os piquetes para ter melhor performance na colheita da forrageira;
2 – Limpar as pastagens, eliminando a concorrência das plantas daninhas;
3 – Adubar o solo, devolvendo a fertilidade que o sistema perde ao longo dos anos.

Veja a participação integral de Ricardo Pitta no Giro do Boi desta segunda clicando no player a seguir: