Zebuína ou taurina: qual vaca vai produzir o melhor bezerro na Serra Catarinense?

Criador ponderou que inverno é rigoroso na região e explicou que deseja produzir bezerros para a venda no peso após a desmama

Qual a melhor escolha para matriz: Zebu ou taurina?” A dúvida veio do pecuarista Ademar Vieira, da Serra Catarinense. Ele explicou que seu objetivo é a venda de bezerros à desmama no peso.

A recomendação ao criador ficou por conta do especialista em cruzamento industrial Alexandre Zadra, zootecnista e supervisor regional comercial da Genex para os estados do Acre, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia, além de autor do blog Crossbreeding.com.br.

“Sabendo que você tem um inverno rigoroso e um verão provavelmente com período noturno quando também deve cair a temperatura, é importante que as matrizes tenham uma porcentagem de sangue europeu no seu biotipo”, sustentou Zadra.

“É importante que elas tenham pelo menos 60% ou 70% de sangue europeu para que elas criem pelo e se protejam no inverno. E, no verão, ela perca o pelo e à noite elas fiquem com um bom conforto térmico para poder pastar”, acrescentou.

O especialista informou quais as raças que podem resultar em um bom bezerro a partir do cruzamento com essas matrizes.

“Seja aquela fêmea ⅝ ou ¾ europeia, essa é a melhor matriz para você ter para produzir seus bezerros de cruzamento industrial. Com essa matriz ¾, ⅝ ou mesmo ½ sangue europeia, você pode fazer um tricross com, por exemplo, um Bonsmara ou os próprios bimestiços também, se for cruzamento terminal, como Canchim, Santa Gertrudis ou mesmo um Brangus ou Braford, que vão muito bem. Você mantendo esse grau de sangue de ⅝, ¾ ou ½ sangue, você vai ter sucesso aí na Serra Catarinense”, projetou Zadra.

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