Aprenda a fórmula dos principais indicadores de uma fazenda de gado

“Imprima, plastifique e coloque ali e todo dia você estará olhando para ela”, brincou consultor em entrevista concedida ao Giro do Boi

É a tela de imprimir e colocar no painel do camionete. imprima, plastifique e coloque ali e todo dia você estará olhando para ela”, brincou o o engenheiro agrônomo pela Esalq-USP Felipe Bortolotto, consultor técnico nacional de bovinos de corte da Nutron/Cargill.

Ele estava comentando uma das telas que fez parte do estudo de benchmarking desenvolvido pela companhia, que analisou resultados de 26 fazendas em regiões que compreendem 80% do território brasileiro com rebanho total de 272.839 animais.

A ideia é que, checando constantemente seus principais números, o pecuarista não chegue no final da safra se perguntando por que o resultado obtido não foi o esperado. “Chegar no final do processo produtivo e olhar no retrovisor e dizer ‘puxa, por que eu não fiz isso ou aquilo?’ É isso que precisamos eliminar das nossas fazendas”, reforçou.

Veja abaixo quais são os indicadores e as fórmulas para chegar até os números:

Produção anual de arrobas

Estoque de arrobas final – Estoque de arrobas inicial + arrobas totais de saída – arrobas totais de entrada

GMB Global (kg/cab/dia)

(Produção anual de arrobas x 30) / Diárias totais

Lotação (UA/ha)

(Peso vivo de rebanho ponderado por mês / 450) / Área total (ha)

Produção de @/ha/ano

Produção anual de @ / Área total (ha)

Taxa de mortalidade (%)

Número de mortes / (Estoque de gado inicial + Entradas) x 100

Taxa de prenhez (%)

Número de fêmeas prenhes / Número de fêmeas em estação de monta x 100

Taxa de Natalidade (%)

Número de bezerros nascidos / Número de fêmeas em estação de monta x 100

Taxa de Desmame (%)

Número de bezerros desmamados / Números de fêmeas em estação de monta x 100

Kg de bezerro Desmamados / vaca

(Peso médio de desmama x Número de bezerros desmamados) / Número de fêmeas em estação de monta

“A atividade de pecuária é de ciclo longo, então por si só já é difícil de você monitorar. É diferente de qualquer outro negócio em que o ciclo é curto e você precisa ter o negócio na mão. Como ela é de ciclo longo, a turma às vezes negligencia alguns pontos. Mas só que a gente não pode ficar acreditando nisso. O ciclo é longo, então eu tenho que ter bons pontos de checagem ao longo do caminho para não ter essa surpresa final e tem que lembrar que o patamar da valorização do produto que eu estou produzindo, que é a arroba mudou”, avaliou Bortolotto.

Veja a participação completa do consultor técnico nacional de bovinos de corte da Nutron/Cargill e mais dados do estudo de benchmarking da companhia: