Através de fistulação, IZ identifica animais de boa conversão alimentar

Pesquisa descobriu que animais eficientes têm taxa de fermentação diferente dos demais; próximo passo é entender a composição da população microbiana do rúmen

Nesta sexta, dia 10, o Giro do Boi levou ao ar entrevista com a pesquisadora Roberta Canesin, graduada, mestre, doutora e pós-doutora em zootecnia, atuante pelo Instituto de Zootecnia de São Paulo, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.

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Em entrevista à equipe de reportagem do programa, Canesin apresentou uma pesquisa que monitora a eficiência do consumo alimentar residual de animais avaliados pelo IZ. O desempenho é verificado pela técnica de fistulação, que consiste em deixar exposta uma parte do sistema digestivo através de uma abertura feita na pele do gado. No local, um tubo é inserido e a abertura fica vedada para seja possível o acesso ao organismo do bovino sem risco de infecções.

O trabalho descobriu que animais mais eficientes no consumo de alimentos, ou seja, aqueles que consomem menos para produzir a mesma quantidade de carne, têm uma taxa de fermentação ruminal diferente. O futuro da pesquisa dirá, no entanto, qual é a composição da população microbiana do rúmen dos animais para entender seus benefícios na conversão alimentar.

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