Morte do Braquiarão faz pecuarista do MT optar por Panicum

Segundo Foroni, o Mombaça tem sido utilizado por pecuaristas como solução para a morte súbita das pastagens, mas há uma nova alternativa disponibilizada pela Embrapa Gado de Corte, a BRS Zuri, cultivar de Panicum que é uma das apostas dos pecuaristas e pode ser considerada uma evolução do próprio capim Mombaça.

Segundo Foroni, o Mombaça tem sido utilizado por pecuaristas como solução para a morte súbita das pastagens, mas há uma nova alternativa disponibilizada pela Embrapa Gado de Corte, a BRS Zuri, cultivar de Panicum que é uma das apostas dos produtores e pode ser considerada uma evolução do próprio capim Mombaça.

Nesta terça-feira, 1º de agosto, o Giro do Boi levou ao ar entrevista com o pecuarista, zootecnista e consultor nos estados de Rondônia e Acre, Alexandre Foroni. Na conversa com o apresentador Mauro Sérgio Ortega, Foroni comentou experiência recente em que percorreu quatro mil quilômetros pelo Norte do Mato Grosso para conhecer novos projetos pecuários e buscar saída para problemas enfrentados por demais produtores de sua região, como a mortandade do braquiarão e a infestação das pastagens por cigarrinhas. Alexandre comenta sobre a solução que os pecuaristas aplicaram “Tem alguns que vi plantando com plantadeiras a BRS Zuri”, destaca o zootecnista.

Foroni também comenta sobre uma visita feita durante sua expedição a uma propriedade que está produzindo 35 arrobas por hectare ao ano. Um caso bastante semelhante ao apresentado na última reportagem da Rota do Boi, exibida no dia 28, que mostra o trabalho feito na Fazenda Boi Verde. Alexandre apontou, na entrevista, alguns dos segredos destas propriedades que alcançam alta produtividade. Um ponto em comum é o investimento em planejamento de pastagens.

Um caso usado como bom exemplo de manejo de pastagens pelo consultor é o de um produtor de Alta Floresta-MT que tem feito plantio de pasto com uso de plantadeira, ferramenta cujo uso é mais comum em lavouras, que permite espaçamento e profundidade adequadas. De acordo com Foroni, essa nova medida tem dado retorno ao produtor e uma pastagem de melhor qualidade e mais duradoura.  “Nós temos que pensar diferente, pensar como empresário e não como extrativista da terra, a maioria ainda pensa assim.”, ressaltou.

Foroni sintetizou, ao fim da entrevista, que para alcançar os altos índices de produtividade, os produtores devem estar alinhados com os cinco pilares: sanidade, genética, qualidade das pastagens, suplementação e manejo.

Mais explicações você confere na entrevista completa: