Profissionalização da pecuária aquece mercado de touros, afirma diretor do Canal Rural

Zootecnista e diretor de pecuária da emissora Plínio Queiroz celebra aumento da comercialização de touros melhoradores e de doses de sêmen no Brasil

Nesta quarta-feira, 14, o Giro do Boi recebeu em estúdio o zootecnista Plínio Queiroz, profissional formado pela Fazu, as Faculdades Associadas de Uberaba, em Minas Gerais, e que se especializou no mercado de genética ao trabalhar em duas centrais de comercialização de sêmen ao longo de 14 anos. Mais recentemente, Queiroz assumiu o cargo de diretor de pecuária do Canal Rural.

O setor deve concluir o ano de 2019 com até 520 leilões transmitidos, contou Queiroz em entrevista concedida ao programa. “É um desafio muito grande. Eu sou uma pessoa voltada muito ao melhoramento genético e aos touros e este mercado está crescendo com força. Nós estamos agora na boca da estação de monta e o mercado de touros está muito aquecido. Primeiro por conta do preço do boi e também pela tecnificação dos criadores, que estão buscando touros melhoradores”, apresentou o zootecnista.

“Neste fim de semana tivemos mais de três mil touros vendidos no Brasil inteiro em leilões de televisão”, acrescentou Queiroz. O diretor do Canal Rural ressaltou a expectativa para o início da Expogenética, que será realizada de 17 a até 25 de agosto no Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba-MG. “A todo vapor e eu tenho certeza que vai se manter assim até o final do ano. Os leilões estão bombando, lucrativos, os pecuaristas todos satisfeitos e para quem faz melhoramento genético está um show!”, celebrou Plínio.

Durante sua participação no Giro do Boi, o zootecnista comemorou ainda a evolução da comercialização de doses de sêmen no Brasil. “O F1 é imbatível. Tem um ganho de peso muito forte, é rústico dentro do nosso clima, vai em qualquer lugar, tem velocidade de crescimento e o ganho em confinamento é muito expressivo”, opinou.

O zootecnista comentou também o trabalho dos pecuaristas que investem em um sistema mais intensivo, aproveitando as fêmeas F1 para produzir mais uma geração de animais prontos para atender o mercado de qualidade de carne. “Muita gente está ficando com esta F1 fêmea e aproveitando para fazer o tricross onde vem o Senepol, o Brangus”, exemplificou.

Veja a entrevista completa com o diretor de pecuária do Canal Rural pelo vídeo abaixo:

Informações sobre o setor de pecuária da emissora podem ser solicitadas pelo e-mail [email protected].