Três erros que a pecuária cometeu em 2018 para não repetir em 2019

Conheça a lista dos principais itens que prejudicaram o resultado do pecuarista ao longo do ano passado

Em entrevista ao Giro do Boi nesta quinta, dia 07, o pecuarista e engenheiro agrônomo Maurício Velloso, presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Faeg, a Federação da Agricultura e Pecuária do estado de Goiás, destacou três principais erros cometidos pelos pecuaristas em 2018 e que não podem se repetir agora em 2019 para quem espera um resultado financeiro melhorar da atividade.

“A compra antecipada de insumos e a venda antecipada (do gado gordo), ou pelo menos asseguramento de vendas com margem para o mercado futuro, são duas coisas importantíssimas a serem feitas. E a terceira, que é a melhor colheita possível das pastagens e é o que faz com que a pecuária brasileira tenha competitividade”, resumiu.

Na fator compra antecipada de insumos, Maurício detalhou: “Principalmente o milho, que é fundamental para todas as atividades, não apenas para o confinamento da forma estrita, mas para o confinamento a pasto, semiconfinamento e da aplicação da suplementação proteico-energética, que são os chamados proteinados”.

O presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Faeg disse estar otimista com o cenário econômico para 2019 por conta da previsibilidade das ações políticas, que deve atrair investidores. “Eu estou muito otimista porque nós temos neste governo um posicionamento, o aceno de algo que não víamos também há muitos anos anos neste país. Então apenas este quesito faz com que eu me torne um brasileiro extremamente otimista com perspectivas excelentes”, explicou.

Maurício também apontou o caminho para o pecuarista se valer deste cenário otimista e melhorar seu resultado. “Nós temos praticamente tudo ainda por fazer no que tange a melhorar a produtividade e a rentabilidade do setor. Isso depende necessariamente do pecuarista adotar práticas de gestão que vão contribuir de forma decisiva para que o negócio seja ainda melhor”, afirmou.

Veja a entrevista completa: