Alunos e professores de MT vão a campo conhecer a produção agrícola

Uma iniciativa de jovens produtores rurais do maior estado produtor de carne e grãos do Brasil, o Mato Grosso, quer mudar o modo de pensar da sociedade urbana em relação ao agronegócio. Criado em abril deste ano, o Instituto Farmun, iniciativa de cinco jovens da nova geração de agropecuaristas, nasceu com o objetivo de mostrar aos leigos da cidade como funciona o setor de alimentos, segmento que mais cresce no Brasil, e como o produtor rural trabalha respeitando os conceitos da produção sustentável, seja do ponto de vista ambiental, social ou econômico.

Uma iniciativa de jovens produtores rurais do maior estado produtor de carne e grãos do Brasil, o Mato Grosso, quer mudar o modo de pensar da sociedade urbana em relação ao agronegócio. Criado em abril deste ano, o Instituto Farmun, iniciativa de cinco jovens da nova geração de agropecuaristas, nasceu com o objetivo de mostrar aos leigos da cidade como funciona o setor de alimentos, segmento que mais cresce no Brasil, e como o produtor rural trabalha respeitando os conceitos da produção sustentável, seja do ponto de vista ambiental, social ou econômico.

Foi o que disse ao Giro do Boi desta sexta-feira, 13, uma das fundadoras do instituto, a Letícia Scheffer, numa entrevista concedida direto da Fazenda Filadélfia, localizada em Campo Verde, MT, onde foi realizado um evento que reuniu professores e alunos do ensino médio da rede pública de ensino. O “Agroday”, está levando estudantes e docentes até as propriedades rurais para conhecerem “in loco” como o produtor de alimentos trabalha. O roteiro começa com uma palestra explicando qual é o ciclo da agricultura e pecuária, preparo da terra, plantio, cuidados com a cultura e os animais, chegando até o momento da colheita. Nesse processo produtivo, todos os parâmetros das boas práticas agropecuárias são apresentados aos participantes, que também têm a oportunidade de conhecer as estruturas da fazenda como casas dos funcionários, alojamentos, cantina, oficina, local de separação do lixo, armazéns, hortas, etc. Eles também presenciaram uma colheita de algodão e as criações de bovinos e peixes. “É o primeiro passo para que os professores consigam conduzir, com mais propriedade, os trabalhos em feiras de ciências que são realizados sobre o tema agro na sala de aula”, disse Letícia. 

Scheffer destacou, ainda, que o Instituto Farmun têm participado de outras várias ações na cidade como ciclo de palestras e até pesquisas feitas nas ruas para entender melhor qual é a visão do povo da cidade pelo homem do campo. “O nosso grupo surgiu como o sonho da nova geração em trazer a realidade da produção de alimentos à tona, uma verdade que muitas pessoas da cidade não tiveram de conhecer, de um setor que não para de evoluir”, disse.   

Na ocasião do “Agroday”, 100 pessoas (estudantes e professores) do ensino médio de escolas públicas de Campo Verde, Várzea Grande e Cuiabá, participaram. Ao final, eles ganharam um kit contendo produtos como pães, doces e até uma picanha bovina, fornecida pela Friboi, apoiadora da iniciativa. Outras instituições e empresas também incentivam o Instituto Farmun como a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secitec), da AgroBravo, Grupo Bom Futuro, Scheffer Agrobusiness, Aprosoja, Ampa e Agroligas. Outros pilares do instituto serão o resgate histórico do agro em museus, fóruns de conhecimentos e investimento social de impacto (parceria do poder público com o privado). 

Além da Letícia, a equipe do Instituto Farmun é composta por Aline Bortoli, Gislayne Scheffer, Nayara Scheffer e Kleidimara Pessoa. Mais informações sobre o projeto: [email protected] 

Confira, abaixo, a entrevista da diretora da entidade, Letícia Scheffer: