Baixo escore corporal é principal causa de resultado negativo na reprodução

Pesquisador afirmou que pecuarista deve fazer IATF mesmo que fêmeas não estejam na condição perfeita. “Se deixar de fazer, meu resultado vai ser pior ainda”, advertiu.

Nesta terça, 25, o Giro do Boi levou ao ar entrevista o médico veterinário, mestre e doutor em zootecnia José Luiz Moraes Vasconcelos, professor Zequinha, da Unesp de Botucatu-SP.

Em pauta estiveram os principais cuidados para assegurar que as fêmeas entrem na estação de monta, que começa em boa parte das fazendas de cria do Brasil junto à primavera, em condições de emprenhar pela inseminação artificial.

“Nesse momento as minhas vacas precisam estar em bom escore de condição corporal. Se elas estão, está tudo bem, eu tenho que tentar manter. Se não estão, é muito difícil”, afirmou Zequinha.

O professor acrescentou ainda que o fato de as vacas não apresentarem o escore corporal ideal, acima de de 3 em uma escala de 1 a 5, não significa que o pecuarista não deva utilizar a inseminação artificial. “Não quer dizer que eu não deva fazer a IATF. Se eu deixar de fazer, na realidade meu resultado vai ser pior ainda”, advertiu.

“Nesse momento, o que eu devo fazer é: se minhas vacas estão bem é mantê-las bem para dar uma boa resposta na IATF. E se elas não estão bem, eu devo me preparar para fazer pelo menos duas IATFs em minhas vacas e aceitar resposta inferior”, consentiu.