Distância dos grãos faz pecuarista do Acre investir em pastos

Frete alto inviabiliza a chegada de insumos, do milho por exemplo, no Estado. Embrapa orienta os pecuaristas a apostarem em boas pastagens, consórcios com leguminosas e suplemento de baixo consumo.

No Giro do Boi desta quinta-feira, 23, exibimos a sétima reportagem do quadro “Embrapa em Ação”, produzido na unidade Acre, sediada na capital do Estado, Rio Branco. Dessa vez o foco foi a dificuldade da chegada de insumos para pecuária na região como os grãos por exemplo. Para driblar este problema, os pesquisadores têm orientado os pecuaristas a investirem na qualidade das pastagens, no consórcio com leguminosas e numa suplementação de baixo consumo.

Pecuarista tem retorno de R$ 2,30 para cada real investido em suplementação de bezerros

A recomendação foi feita pelo engenheiro agrônomo e pós-doutor em zootecnia, Maykel Sales. Pesquisador da Embrapa, o especialista disse que é necessário buscar alternativas para viabilizar a produção de carne no bioma amazônico, principalmente no Acre, Estado mais distante das regiões produtoras de grãos. Ele citou duas alternativas que estão dando certo na região. A primeira é acertar na variedade da gramínea e acreditar no consórcio com leguminosas que fixam biologicamente nitrogênio no solo. A outra é fazer suplementação proteica de baixo consumo.

Taxa de lotação aumenta quase três vezes com rotação de pastagens e suplementação

Pecuarista, deixe o improviso de lado e pare de perder dinheiro na seca

Numa das várias fazendas acompanhadas pela Embrapa Acre, aliás, 60% das pesquisas feitas pelos técnicos são diretamente nas propriedades de pecuária, foi constatado que o consumo de proteico mineral em torno de três gramas/dia para cada quilo vivo, pode resultar em ganho médio diário de até 300 gramas por cabeça. “Isso é fantástico e extremamente viável”, diz.

Pecuarista ainda tem janelas para intensificar a engorda com custo baixo

Confira a reportagem completa no link abaixo: