Formação de grupos de manejo evita problemas durante o transporte boiadeiro

Misturar categorias ou lotes distintos em um mesmo embarque pode resultar em prejuízos para a cadeia produtiva; saiba como melhorar o aparte para corrigir a situação

A formação de novos grupos de manejo durante o transporte boiadeiro está listado no “Manual de Boas Práticas de Manejo: Transporte” como um dos principais problemas para o produtor na hora de desenhar a logística de uma viagem dos animais entre retiros de uma fazenda ou para o abate. Mas corrigir esta adversidade é uma tarefa relativamente simples. Este foi o tema do quadro Giro na Estrada desta sexta-feira, dia 30.

“Os animais, quando você os agrupa e eles já estavam separados dentro da propriedade, em piquetes diferentes, vão ter dificuldade para se aglomerar já dentro do próprio curral. Quando você trabalha com grupos contemporâneos, é muito melhor. Você trabalha de uma maneira muito mais harmônica e não gasta tanto tempo a mais na apartação dentro do curral, mas o ganho que você tem no processo como um todo é muito grande”, destacou o engenheiro agrônomo e coordenador de logística da Friboi, Leonardo Vieira.

A apartação correta, separando bezerros, bezerras, vacas, novilhas, garrotes, bois e marrucos por categoria, e também por lotes contemporâneos (familiarizados entre si), garante o bem-estar dos animais ao longo de uma viagem, principalmente nas pernadas mais longas, frisou Vieira. “Não é algo difícil nem que leve muito tempo”, reforçou.

O produtor que tiver mais dúvidas sobre a melhor forma de configurar os lotes para o embarque pode entrar em contato com a própria indústria onde abate seus animais para informações específicas e dicas úteis.

Assista a entrevista com Leonardo Vieira no vídeo abaixo: