#GDB5anos: profissionais relembram história do mercado de boi a termo no Brasil

Leandro Testa e Ivan Wedekin contam como começou o mercado futuro e sua evolução 15 anos depois; veja também depoimento de Teka Vendramini

Foi em 2004 que a inovação chegou ao Brasil. Com a possibilidade de saber o preço do boi gordo no mercado futuro, o pecuarista ganhou segurança na liquidez de seu produto, diminuindo os riscos de seu negócio por meio do boi a termo. Este foi um dos assuntos em foco no Giro do Boi especial 5 anos, uma história contada a quatro mãos entre o diretor de novos canais de originação da Friboi, Leandro Testa, e o consultor Ivan Wedekin, engenheiro agrônomo esalqueano, autor do livro “Economia da Pecuária de Corte – Fundamentos e o ciclo de preços”, ex-diretor da BM&F/Bovespa.

“Começou em 2004. A gente já via esse movimento, existia em outras commodities como o milho e a soja, e a JBS deu o primeiro passo em trazer esta realidade para a pecuária, ou seja, o produtor olhar o preço futuro, fazer conta, o head, como a gente fala, se posicionando lá na frente com o custo de produção. […] Tem essa possibilidade de diminuir o risco e garantir preço lá na frente”, contou Testa.

“Tem o boi a termo, tem o mercado futuro. E um dos trabalhos que mais me deu prazer em fazer na bolsa foi o lançamento do atual contrato futuro de opções de milho, que é um contrato que ganhou muita liquidez e permite, portanto para o pecuarista, para o confinador travar o preço do boi e o custo de produção através do milho”, completou Wedekin.

Ainda no mesmo bloco, a pecuarista e diretora da Sociedade Rural Brasileira, Teka Vendramini, deu seu depoimento sobre o aniversário de 5 anos do programa. “A gente anda por um Brasilzão que quase não tem informação, então chegando uma boa informação, chegar com o Giro do Boi, um programa que mostra as boas práticas, é uma inspiração para este produtor”.

Confira a íntegra no vídeo abaixo: