Protocolo 1953: veja dicas para calibrar o ponto ótimo de abate dos animais

Acabamento de novilhas e machos castrados cruzados exige atenção na estratégia para evitar gordura escassa ou excessiva

Em entrevista concedida ao Giro do Boi nesta quarta, 24, o zootecnista Tiago Do Val Carneiro, originador da Friboi em Campo Grande-MS, passou dicas aos produtores que desejam calibrar a engorda de seus animais para o Protocolo 1953. A iniciativa premia animais frutos de cruzamento industrial com diversas raças, desde que haja ao menos 50% de sangue taurino em sua composição com a combinação adequada de idade, peso e acabamento.

Entre os principais ajustes a serem feitos, de acordo com o zootecnista, está o escore corporal dos bovinos. O acabamento de gordura, que é um dos principais atrativos para o gosto do consumidor por propiciar à carne maciez, suculência e sabor, não deve estar em nenhum dos extremos, escasso ou excessivo.

Carneiro acrescentou que para as novilhas, é mais fácil “perder a mão” e colocar gordura em excesso na carcaça, enquanto para os machos castrados, a gordura escassa costuma ser problema mais recorrente.

Veja as demais indicações do zootecnista sobre ponto ótimo de terminação de animais destinados ao Protocolo 1953 no vídeo abaixo: