Qual o segredo das fazendas de cria mais lucrativas do Brasil?

Zootecnista revela que há um novo indicador que está “transformando o lucro” das propriedades de cria em todo o país

“Você sabia que tem um índice novo impactando a cada dia mais o resultado da cria nas fazendas do Brasil?”, indagou aos telespectadores do Giro do Boi desta sexta, 11, o zootecnista e consultor Antônio Chaker, mestre em produção animal e diretor do Inttegra, instituto especializado em assessoria de propriedades rurais a partir de métricas gerenciais.

“Exatamente, é um índice chamado ‘índice de precocidade sexual’. Avaliando o resultado econômico, ou seja, o lucro das fazendas de cria, percebemos que elas entouram 105% das fêmeas acima de 18 meses, ou seja, as fêmeas sempre entram em média mais jovens do que 18 meses em reprodução e isto tem transformado o lucro das fazendas de cria”, esclareceu.

A interpretação destes números será feita com mais profundidade no próximo dia 21/10, a partir das 19h30, em edição especial ao vivo do Giro do Boi, pelo Canal Rural, para o lançamento do Benchmarking da safra 2018/2019, um estudo realizado pelo próprio Inttegra. Desde a primeira edição, em 2012, o levantamento já analisou os dados de sete safras, com números coletados em quase 800 fazendas distribuídas em dois milhões de hectares e reunindo um rebanho de 2,5 milhões de cabeças. Cada propriedade pode ter até 350 indicadores, que envolvem abates, clima, confinamento, mortalidade, produção e reprodução, finanças, perfil de desembolso e equipe.

No último levantamento, safra 2017/18, foram analisados os dados de desempenho de 420 fazendas de 15 estados brasileiros, além de Bolívia e Paraguai, com um rebanho total de 1,7 mi de cabeças de gado e 66 mil hectares de agricultura integrados.

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