Veja recomendações de uso e janela de aplicação dos novos herbicidas Ultra-S

"Menor na dose. Gigante no rendimento" é como a Linha de Pastagem da Corteva resume as características dos defensivos com a nova tecnologia Ultra-S

Nesta quinta, 16, em participação no Giro do Boi, o agrônomo de campo da Linha de Pastagem da Corteva José Barretto Filho falou dos resultados obtidos em áreas de observação dos novos herbicidas da linha Ultra-S, que foi oficialmente lançada pela companhia na noite de ontem.

“Foi registrado mais um lançamento de uma tecnologia, depois de anos de pesquisa, não só de um produto, mas de um conceito que abrange toda a cadeia pecuária, atendendo não somente pecuarista, mas também a sociedade como um todo. É a tecnologia Ultra-S, que vem com este compromisso de desenvolvimento da pecuária e da sustentabilidade”, apresentou Barretto.

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O especialista citou a abrangência do uso dos novos defensivos da linha, Jaguar UltraTM-S, o Palace UltraTM-S e o Tordon UltraTM-S. “O posicionamento deste produto é em plantas anuais, bianuais e algumas plantas herbáceas, que são as plantas que mais acometem e as que mais atrapalham a produtividade das pastagens aqui em nossos biomas brasileiros como um todo”. Veja pelo gráfico abaixo a recomendação de uso dos herbicidas Ultra-S:

A pegada sustentável dos herbicidas vem da concentração da fórmula, resumido pela companhia como sendo menor na dose e gigante no rendimento. Com isto, o produtor tem sua logística de transporte e armazenamento dos produtos facilitada. “A gente utilizar uma menor dose de herbicida por hectare a ser recuperado do que os herbicidas convencionais do mercado, ele é mais concentrado”, resumiu Barretto.

Para ilustrar a eficácia do produto em áreas infestadas, o especialista mostrou os resultados do uso de herbicidas da linha Ultra-S em uma área testemunha onde, após o controle da malva-relógio em propriedade na região de Jussara-GO, a produção de massa forrageira saltou quase cinco vezes em 60 dias. “Esta área testemunha foi uma área que ficou sem o uso de herbicida, um pasto normal, e a gente pesou a massa forrageira dela. A gente tirou o que era planta daninha e sobraram somente 320 gramas de capim, enquanto na área tratada não tinha planta daninha porque a gente controlou com a tecnologia Ultra-s e a massa forrageira, de braquiarão Brizantha, era de 1,465 kg na área mostrada, que é de um metro quadrado”, apontou. (Veja imagem abaixo).

O agrônomo de campo também falou do período ideal de uso dos herbicidas da nova linha. “Aqui nós temos um gráfico (veja abaixo) que, nas barras verdes, sinaliza potencial de acúmulo forrageiro das pastagens ao longo do ano e, na linha preta tracejada, mostra o acúmulo de chuvas também ao longo do ano. Note você que o pico de chuva coincide com o pico de produção forrageira. A partir daqui, tomamos varias decisões importantes – uma delas ligada ao que estamos falando hoje, de aplicação de herbicida. Pensando que em novembro já temos índices pluviométricos acima dos 100 mm e o potencial de produtividade da forrageira aumentando drasticamente, é o momento ideal e mais econômico para a gente entrar com o controle químico em combate às plantas daninhas”, resumiu.

Segundo Barretto, perdendo a janela ideal de aplicação do herbicida, o pecuarista pode ter que dobrar o investimento no controle de plantas daninhas. “Em abril e maio, se possível for, pensando lá na entressafra, quem vai fazer diferimento principalmente, a gente consegue ainda com auxílio do herbicida trazer resultados positivos. No entanto, quando o pecuarista se distrai e deixa para fazer controle de planta daninha a partir deste período, ele acaba gastando o dobro, ele passa a investir o dobro do que ele investiria quando aplicado no momento ideal, que seria ali em novembro […]. O investimento aproximado para controlar planta daninha em novembro, que é o período de início ideal, ele investiria aproximadamente 0,3@ por hectare, quando comparado ao período tardio, lá em abril, investiria o dobro, 0,6@ por hectare […]. E não tem a mesma eficácia, as plantas daninhas mais tardias demandam doses maiores para serem controladas”, advertiu.

Além do custo maior, o especialista citou os prejuízos que o pecuarista tem por perder potencial de capacidade de suporte no período em que as forrageiras podem se desenvolver melhor. “Só que aí tem um dano econômico ainda maior, que é o que o pecuarista geralmente não vê, é a perda do timing de acúmulo de produção de arrobas por hectare ano que ele tem. Hoje o pecuarista não pode admitir ganhos abaixo de 800 gramas de ganho médio diário por animal no período das águas, então para maximizar estes resultados, o desempenho animal, de ganho de arroba por hectare, este controle de planta daninha tem que ser bem dimensionado e tem que iniciar no cedo, como demonstra no gráfico, que é no mês de novembro. Eu fiz uma conta rápida para ilustrar para cada 1 unidade animal em um hectare ganhando 800 gramas de peso vivo por dia durante 120 dias, que é o período subsequente ao período da aplicação que nós temos de coleta de forragem pelos animais, de colheita, estamos falando de uma produção estimada de 3,2 arrobas. Com uma arroba de R$ 200,00, são R$ 640,00 para cada UA que eu incremento a mais em taxa de lotação, de capacidade de suporte, pela produção forrageira. O resultado da fazenda sai é nesse período do ano, é no período de chuva que pecuarista tem que focar”, comentou.

Série ‘Meu Pasto Extraordinário’ reúne casos de sucesso no controle de plantas daninhas

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Veja a entrevista completa com José Barretto Filho no vídeo a seguir:

 

 

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