"Boi escorrido" derruba o farol da qualidade de RO e AC

O animal pronto para abate, pode estar ficando mais tempo nas fazendas. Com o pasto seco , o rebanho perde peso, fazendo com que os lucros do pecuarista sejam reduzidos.

Para encerrar a semana, foi ao ar mais uma edição do quadro Palavra do Gerente. Quem trouxe as informações  foi o gerente Bruno Brainer , responsável pelas unidades de Porto Velho, Vilhena, São Miguel do Guaporé e Pimenta Bueno no estado de Rondônia e Rio Branco no Acre. Os romaneios são referentes aos meses de julho e agosto e trouxe como novidade, números do chamado “boi escorrido”.

Os animais com acabamento de gordura classificada como ideal, quadrantes 3 e 4 , caiu quase 6 % para. No quesito de idade do animal, também houve queda de 1,5%.  Já o peso médio  foi considerado estável, mantendo de 17,62@ para 17,15@. O farol da qualidade também apresentou queda nos animais classificados no farol verde, de 15,46% passou para 13,12%. Em consequência disso, houve aumento no farol vermelho de 11,22% para 13,74%.

Bruno explica que os números são resultados de um recente problema que está acontecendo em várias outras regiões, é o chamado “Boi escorrido”. Que é quando o animal que está pronto para o abate acaba permanecendo na fazenda, em consequência disso, ele não ganha mais peso e pode reduzir  o que ganhou no ciclo. Na indústria esses animais que perdem o  chamado peso ideal,  são penalizados na bonificação do farol da qualidade, prejuízo de até R$ 5,00 por animal. Lembrando que os lotes classificados como verde, rende ao pecuarista  até R$ 6,00 por cabeça.

Confira mais sobre o boi escorrido e os números do farol da qualidade na íntegra.