Com desembolso somente após abate, boitel em SP oferece 4 modelos de negócios a pecuaristas

Unidade no município de Castilho atende criadores com propriedades em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais

Livrar as pastagens da superlotação em época de restrição de massa verde e acelerar o giro do boi dentro da porteira, padronizando a carcaça dos animais. Estes são alguns dos benefícios indiretos da terminação em confinamento. Nesta época do ano, a modalidade de engorda fica em evidência por conta da falta de chuvas, mas seu uso já não se restringe à estação seca.

Este tema foi debatido no Giro do Boi desta sexta, 12, em entrevista com o médico veterinário Luciano Júnior, o Guacho, gerente da unidade do Confinamento JBS em Castilho, estado de São Paulo. “A gente atende todos os pecuaristas, cada um sua modalidade de negócio, tanto pessoas que só recriam ou criam. E ainda mais nesta época do ano, que é necessário desafogar as pastagens, girar mais rápido o boi”, ressaltou.

Nas unidades do boitel (que além de Castilho estão distribuídas também por Guaiçara-SP, Terenos-MS, Lucas do Rio Verde-MT e Nova Canaã do Norte-MT), os animais passam cerca de 100 dias em cocho para depositar entre 7 a 8@ em carcaça, dependendo de fatores como peso de entrada, idade e genética.

Conforme destacou Guacho, os parceiros da empresa têm vantagens que partem desde a ausência de desembolso (com custos sendo pagos somente após o abate dos animais, no acerto) até a ajuda com custo do frete, responsabilidade do confinamento por mortes e rejeito de cocho, possibilidade de adiantamento de recebíveis e disponibilidade de equipe especializada, formada por profissionais como médicos veterinários e zootecnistas.

Os modelos de negócios atendem necessidades distintas, conforme apontou Guacho. Pode-se estabelecer o preço fixo pelas diárias em que o gado permanece em cocho; na parceria, os animais são pesados na entrada e o pecuarista recebe o peso do boi magro convertido em @ de boi gordo; em outra modalidade, o produtor recebe pelo total de arrobas produzidas em confinamento; e ainda tem possibilidade de negociar o pagamento pela ração por kg, normalmente feito para terminação de fêmeas.

Pela localização, a unidade recebe animais de até quatro estados: além de São Paulo, fazendas em regiões de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul têm logística facilitada para o embarque de lotes. Para dúvidas técnicas referentes à terminação em cocho ou sobre modelos de negócios, os contatos podem ser feitos pelos telefones (18) 3741 9400 / (18) 9 9658 1429 ou pelo e-mail [email protected].

Veja no vídeo abaixo a participação completa de Luciano Guacho no Giro do Boi: