Como funciona o Protocolo 1953 que paga R$ 20 a mais por arroba de novilha?

O pecuarista Tiago Cardoso, de Guarapari, ES, escreveu para o Giro do Boi querendo detalhes do Protocolo Multi-Raças 1953.

A busca do consumidor por carne de qualidade têm feito o pecuarista repensar no seu sistema de produção, atraído não só pela tendência de consumo, mas pelo bônus oferecido pelos frigoríficos. No caso do Protocolo 1953, uma homenagem ao ano de fundação da Friboi, é cada vez maior o número de pecuaristas que produzem este tipo de carne. Desde o seu surgimento, no final de 2017, o protocolo multi-raças já reúne 1.800 fornecedores que já abateram mais de 250 mil cabeças com cerca de 85% dos animais certificados e bonificados. Mas nesses cinco anos de existência, do total de abates feitos pela maior empresa processadora de proteína animal do mundo, a JBS-Friboi conseguiu enquadrar nos padrões que a grife exige apenas 0,84% dos animais. Ou seja, de cada 100 reses abatidas pela companhia, menos de uma cabeça se transforma em cortes 1953.

Diante disso, muitos produtores têm procurado informações sobre o Protocolo 1953, hoje com plantas frigoríficas habilitadas nos estados de SP, MS, MT, RO, MG, GO e PA. O gerente regional de originação das unidades Friboi de Mato Grosso do Sul, Nelson Jardim, gravou um vídeo explicando, em detalhes, como se enquadrar no protocolo. Adiantou que são somente machos castrados de até dois dentes incisivos permanentes e novilhas de até quatro dentes e, caso a fêmea tenha peso de carcaça superior a 16@ já recebe preço de macho. É necessário ter, no mínimo, 50% de sangue taurino.

Confira os detalhes no link abaixo:

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