Friboi inaugura no Pará laboratório capaz de realizar 3,5 mil diagnósticos por dia

Em 2018, companhia realizou um total de 63,3 mil análises laboratoriais por mês, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior

A Friboi inaugurou no fim de fevereiro uma nova unidade laboratorial para análise de qualidade de seus produtos. Atualmente, a companhia tem laboratórios junto a suas indústrias em Andradina, Barretos e Lins-SP, Araputanga e Barra do Garças-MT, Campo Grande-MS, Goiânia-GO e Vilhena-RO. A nova estrutura está localizada em Redenção, no Sudeste Paraense, e atenderá todas as indústrias do Pará (Santana do Araguaia, Redenção, Marabá e Tucumã), além de Araguaína-TO e também Confresa, no Norte Mato-grossense.

O laboratório tem capacidade para realizar até 3,5 mil diagnósticos por dia, o que deve contribuir para novo aumento do número de verificações. Em 2018, as unidades laboratoriais da Friboi realizaram em média por mês 63,3 mil análises, o que já representou um avanço de 19,7% no volume observado em 2017.

“Esse laboratório vai fazer análises microbiológicas das nossas carnes, dos nossos produtos prontos e vai atender atender seis unidades aqui da região. Esse laboratório hoje conta com seis funcionários dedicados a estas análises destas unidades e foi feito um investimento de R$ 1 milhão. Vai facilitar muito a logística desses materiais”, comentou hoje (06) para o Giro do Boi o gerente regional de originação da Friboi para o Pará e Tocantins, Rodrigo Fagundes.

Fagundes destacou que a unidade será importante para manter a alta – e crescente – qualidade que está vindo dos campos da Região Norte do Brasil. “A agricultura vem entrando de certa forma no estado do Pará, no Tocantins também vem se consolidando e sem dúvida isto traz um custo mais barato para o pecuarista, para o invernista na questão da nutrição animal. E a gente nota que, como são estados pujantes na questão de chuvas, o produtor tem em boa parte do ano pastagens de boa qualidade, a gente nota que essa nutrição animal atrelada ao gado a pasto tem evoluído bastante, principalmente nesta época, as boiadas estão vindo muito bem acabadas. […] Isso é uma realidade aqui no Norte, o pessoa está tratando os animais e entendendo que girar o gado mais rápido também melhora a questão financeira da fazenda”, relatou Fagundes.

O gerente regional ponderou ainda sobre a importância da gradativa redução de idade ao abate das boiadas abatidas no Pará e Tocantins, afirmando que a precocidade pode se tornar um fator limitante para a pecuária de região, já que, cada vez mais, mercados interno e externo exigem carnes de animais abatidos com até 30 meses. “A questão da idade dos animais pode ser, futuramente, um fator limitador para a gente conseguir habilitações de mercado”, afirmou.

Durante dua participação, Fagundes registrou ainda visita à Fazenda Porangaí, do pecuarista Maurício Pompéia Fraga, localizada em Xinguara-PA.

Veja a entrevista completa no vídeo abaixo:

* Atualização em 08/03 às 07h05.