Por que o pecuarista não aduba pastagens? Confira os 5 motivos mais comuns

De acordo com Eros Francisco que é engenheiro agrônomo e diretor do IPNI, o período de entressafra é um momento considerado ideal para o planejamento das pastagens que demanda um breve estudo das áreas, limpeza de invasoras e fertilização das pastagens.

Como não errar o manejo das pastagens? esse foi o principal tema do programa Giro do Boi desta terça-feira, 05, onde Eros Francisco que é engenheiro agrônomo e diretor do IPNI, o Instituto Internacional para Nutrição de Plantas. O especialista trouxe diversas informações referentes às necessidades que a pecuária enfrenta no planejamento de algumas propriedades no Brasil. O período de entressafra no Brasil foi iniciado, e nessa época de escassez de chuvas  as pastagens perdem nutrientes necessários para manter o gado em bom estado corporal. De acordo com o engenheiro, este é um momento considerado ideal para o planejamento das pastagens que demanda um breve estudo das áreas, limpeza de invasoras e fertilização das pastagens. “Se ele (pecuarista) está precisando de um bom crescimento da pastagem ele deve programar adubação nitrogenada. Se ele precisa corrigir o nível de fertilidade do fósforo do solo, tem que adicionar insumo fosfatado. E se precisa adicionar calcário para acidez do solo, agora na entrada das águas é o momento ideal .”

Mesmo com tantas opções para correção de solo e melhora das pastagens, Eros Francisco apresenta os cinco principais motivos que o pecuarista apresenta para não investir em adubação, são eles:

1 –  As pastagens são consideradas culturas de baixo valor;

2 – A redução na produção de forragem em razão da baixa fertilidade do solo não é sempre evidente;

3 – O pecuarista tem dificuldade em mensurar o retorno econômico do fertilizante aplicado;

4 – O manejo da pastagem praticado em muitas propriedades não contempla a utilização eficiente da forragem extra produzida;

5 –  A assistência técnica é limitada para a maioria dos pecuaristas.

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Para cada item o engenheiro faz comentários relacionando opções que podem ser adotadas na propriedade. Eros também orienta duas formas possíveis de recuperar as áreas. “A reforma, seria total e incluiria um amplo investimento em preparo do solo, para poder fazer uma reforma total. A renovação seria roçada, correção e fertilização de solo, alguma aplicação de herbicida se for o caso. Algo menos custoso ao pecuarista seria a renovação de solo”, explicou. Antes de iniciar qualquer procedimento é necessário avaliar a qualidade do solo e estudar os investimentos disponíveis para iniciar o planejamento.

Confira a entrevista completa no vídeo.

Eros Francisco disponibiliza com exclusividade um guia técnico e explicativo sobre recomendações de adubação, clique e confira o conteúdo.

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