Organização das mulheres do agro foi surpresa em 2017, avalia Teka Vendramini

Pecuarista e diretora da Sociedade Rural Brasil prevê público expressivo de 1500 pessoas para o Congresso Nacional das Mulheres do Agro 2018 em outubro

O Giro do Boi desta sexta, 26, recebeu em estúdio a produtora rural e diretora-secretária da Sociedade Rural Brasileira (SRB) Teka Vendramini para falar das perspectivas para a produção agropecuária em 2018 e da participação das mulheres no setor.

Ao todo em 2017 pecuarista realizou 15 encontros de mulheres do agro pelo Brasil e se surpreendeu positivamente com os eventos, sobretudo os realizados em universidades. “Fiz 15 encontros com mulheres no Brasil. Alguns especiais em universidades, como a Federal do Tocantins, a Federal de Goiás, na Unesp, em março irei até a Federal do Paraná. O legal é que quem convida são as meninas, não é nem o reitor, por exemplo. Isso é muito bom. […] Esta foi a surpresa de 2017. Todo mundo fala que a mulher chegou, mas não. Ela já estava lá. O que aconteceu em 2017 é que foi um ano de organização delas em vários sentidos, promovendo fóruns, congressos, encontros, formando grupos. É espetacular”, celebrou

Para este ano, Teka prevê mais uma edição expressiva do Congresso Nacional das Mulheres do Agro, que já tem data marcada – 23 e 24 de outubro de 2018 na capital São Paulo. “Em 2017 tivemos participação de de 1200 mulheres, foi um grande encontro. Eu estive lá e conhecia muita gente. Já esse ano promete 1500 mulheres e já comecei a conversar com a organização pra ajudar na formatação”, adiantou.

Outro encontro está programado para o mês de julho em Campo Grande, capital do MS. Para organizar o evento, Teka estará na Cidade Morena em março para mobilizar as lideranças do agro sul-mato-grossense.

A diretora da SRB também mencionou participação no Rally da Pecuária no ano passado e destacou a necessidade da melhoria das pastagens para mudar o patamar da atividade no Brasil. “O que vi de diferente é que passamos por propriedades de 20 hectares, que é o pecuarista e sua mulher que deixam tudo bem cuidado, e no mesmo dia andando mais um pouco chegamos a um confinamento com capacidade estática pra 15 mil bois. Esse é o ‘Brasilzão’, essa miscelânea. E acho que ponto que a gente mais vê (com necessidade melhorias) é pastagem. Se o produtor rotacionasse o gado dele no pasto, se fizesse de maneira mais efetiva, algo muito simples, ele teria a maior ferramenta disponível”, estimulou.

Veja a entrevista na íntegra pelo vídeo abaixo: