Quais as diferenças e quando optar pela reforma ou recuperação da minha pastagem?

Segundo engenheiro agrônomo, recuperação de pastagem oferece menor custo e risco, mas para optar por ela, pecuarista deve seguir calendário básico de controle de plantas daninhas

No quadro Giro pelo Brasil desta segunda, 19, o engenheiro agrônomo Ricardo Serivasa Pitta, representante técnico da linha de pastagens da Dow, ponderou sobre uma dúvida comum ao pecuarista, que é a opção pela reforma ou recuperação de pastagem.

Segundo Pitta, existem alguns marcadores que o produtor pode utilizar para saber se a recuperação poderá resolver seu problema de produtividade de pastagens ou se a única saída é a reforma completa. “Se ele tiver de três a cinco touceiras boas por metro quadrado, com bom vigor, bom número de perfilhos, bom enraizamento e verificar que tem um bom estande de forrageira, mas tem presença de plantas daninhas, aí compensa fazer a recuperação. Caso não tenha forrageira nesse espaço, aí a gente parte para reforma, que é um negócio um pouco mais complexo”, resumiu Pitta.

Veja a comparação enviada pelo agrônomo.

Reforma:

– Pelo menos cinco meses de indisponibilidade do pasto;
– Maior custo/ha para o pecuarista;
– Maior risco;
– Maior investimento em maquinário.

Recuperação:

– Menor custo/ha para o pecuarista;
– Solução mais rápida para o pecuarista = antecipação de receita;
– Menor risco;
– Menor investimento em maquinário.

Neste caso, optar pela recuperação é possível para quem mantém um bom calendário de manejo de pastagens, conforme apresentou em forma de linha do tempo o agrônomo. O controle das plantas daninhas, por exemplo, deve ser exercido entre janeiro e fevereiro, de modo geral.

Veja mais informações no vídeo completo da entrevista de Ricardo Pitta ao Giro do Boi desta segunda: