Terminação de gado em boitel de SP rende lucro médio de 15% ao pecuarista

Confinamento oferece quatro modalidades de negócios para pecuaristas que buscam alternativa para engorda na entressafra: diária, arroba produzida, ração por quilo e parceria

Nesta quinta, 14, o programa Giro do Boi levou ao ar uma edição especial, com conteúdo gravado direto de Guaiçara, no estado de São Paulo, colada com a cidade de Lins. É lá que está localizado o confinamento da JBS, que há dois anos funciona como boitel para atender pecuaristas da região que precisam de alternativas para terminar o gado na entressafra.

No último sábado, dia 09, a unidade de engorda sediou o segundo dia de campo para apresentar modalidades de negócios, pontos de atenção para a nutrição em confinamento, gestão de riscos, premiação por produção de carne de qualidade e troca de experiências entre pecuaristas e técnicos.

O evento recebeu 220 produtores buscando opções para a estação seca. “Praticamente secou todo o estado de São Paulo e esta é mais uma opção para os nossos parceiros para que possam engordar seus animais”, disse José Roberto Bischofe Filho, gerente de confinamentos da JBS, ao apresentador Mauro Sérgio Ortega durante o dia de campo.

Os pecuaristas têm quatro modalidades de negócio à disposição para encaixar à sua demanda. “A diária, que é o preço fixo ou o tradicional boitel, em que o pecuarista paga um preço fixo por dia por animal; a arroba produzida, onde se estabelece um preço fixo por arroba engordada; a ração por quilo, modalidade destinada às fêmeas; e a parceria, em que o pecuarista recebe as arrobas magras a preço de boi gordo”, listou Bischofe, reforçando que em todas elas não há desembolso por parte do pecuarista, com custos de engorda descontados no momento do abate.

Na unidade do boitel em Guaiçara, as operações de terminação têm dado lucro médio de 15% aos pecuaristas parceiros. “A rentabilidade está em torno de 15%, já travado o preço no mercado futuro com custo de engorda no confinamento”, confirmou Bischofe.

“Nós estamos em um ano bom, com preço futuros interessantes e a rentabilidade está muito boa. O pessoal que está trazendo o boi aqui pro boitel também está tendo um resultado muito interessante em termos de ganho de peso, de carcaça”, completou Mário Yoneda, gerente das unidades de boitel da companhia em Terenos-MS e Guaiçara-SP.

O pecuarista Rodrigo Hayashi, que tem propriedades em Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, ambas as cidades no Mato Grosso do Sul, vai para o segundo ano em que engorda seus animais na unidade de Terenos, município próximo à capital do MS, Campo Grande. Mais do que a operação em si, Hayashi decidiu pelo modelo de negócio de arroba produzida pelos benefícios indiretos. “Devido ao desafogamento das pastagens, para liberarmos pastagens para o gado, e também o tempo para o abate é menor. Então consegui fazer escala programada dentro deste período”, contou ao repórter José Neto.

Veja as entrevistas completas clicando no vídeo abaixo:

O pecuarista interessado nas modalidades de negócio podem entrar em contato com as unidades de confinamento da companhia em Terenos-MS, Lucas do Rio Verde-MT e Guaiçara-SP pelo e-mail [email protected].