Com baias lotadas em Guaiçara, pecuarista pode engordar gado no boitel de Castilho-SP

Confinamento JBS próximo à divisa com o Mato Grosso do Sul passa a receber gado de todo o estado de SP, inclusive do RJ, MG e GO, além do próprio MS

A partir de boas projeções para o desempenho da pecuária no segundo semestre do ano, invernistas do estado de São Paulo lotaram pelos próximos meses a capacidade estática do boitel da JBS em Guaiçara, cidade próxima a Lins. Entretanto, a companhia segue oferecendo alternativas para a engorda terceirizada em confinamento na sua segunda unidade em SP, no município de Castilho.

“Nós estamos de porteiras abertas para fazer a parceria com os nossos companheiros pecuaristas, então nós abrangemos todo o estado de São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, que já é o principal foco por estar mais perto. Mas como a nossa unidade em Guaiçara encheu, nós estamos recebendo animais da região de São Paulo também perto de Lins, Presidente Prudente até na região mais perto do Rio de Janeiro”, assegurou o veterinário Luciano Júnior, o Guacho, gerente do Boitel JBS em Castilho-SP, em entrevista ao Giro do Boi nesta quinta, 07.

Nos boiteis da empresa, distribuídos no Brasil nos municípios de Terenos e Rio Brilhante, no Mato Grosso do Sul, Castilho e Guaiçara, em São Paulo; e Lucas do Rio Verde e Nova Canaã do Norte, em Mato Grosso, as modalidades de negócios são quatro: diária, parceria, ração por kg e arrobas engordadas. O contato para os produtores interessados em escalar animais ou receber mais informações pode ser feito pelo [email protected].

Tenho fazenda no RJ e quero engordar gado no boitel em SP. É possível?

Boitel ajuda a tapar os gargalos da engorda intensiva para o pecuarista

Veja a entrevista com Luciano Junior:

Na sequência, o zootecnista João Paulo Bastos, consultor responsável pelo manejo nutricional dos boiteis da JBS, falou também sobre os benefícios da engorda terceirizada neste momento de entressafra, uma vez que, sem a necessidade de desembolsar nenhum dos custos com o boitel antes do abate do lote (como dieta ou frete), o pecuarista pode investir em reposição de gado magro e antecipar outras melhorias na fazenda.

Bastos comentou também a facilidade para o pecuarista aliviar o pasto de sua propriedade sem ter que participar do mercado das commodities que servem de insumos para a engorda em confinamento. “O pecuarista pode administrar o risco de insumos junto conosco. Nós já estamos travados, então ele não tem mais que entrar neste mercado volátil, ainda mais neste período agora de pandemia que o mercado está muito volátil, o pecuarista não precisa se preocupar com estas aquisições, o confinamento já fez isso por ele”, reforçou.

O que o pecuarista precisa saber para administrar o risco da sua atividade?

O nutricionista confirmou que nos primeiros meses de 2020 os animais ganharam em média mais de oito arrobas no período de cocho do chamado “boi das águas”, com os lotes marcando acima de 70% Verde no Farol da Qualidade. O zootecnista garantiu que o padrão da dieta para o segundo semestre será mantido para que o desempenho continue satisfatório para os pecuaristas parceiros.

Confinamento do boi das águas rendeu margem de 40% ao pecuarista do MT

Entre as novidades anunciadas no programa desta quinta, 07, está ainda a confirmação de que já podem ser feitas as escalas de lotes para pecuaristas que desejam engordar gado no recém-inaugurado boitel JBS em Rio Brilhante-MS. As modalidades de negócios são as mesmas já citadas no texto acima e o e-mail para contato também pode ser feito pelo endereço [email protected].

Veja mais detalhes no vídeo a seguir: