Pecuarista de RO intensifica fazenda e engorda 40 bois de 19,5@ em 4 alqueires

“Ele provou que não precisa de muito espaço para produzir muito”, disse originador, destacando o trabalho de Alexandre Nunes, do Sítio Campo Verde, em Nova União-RO

Dentro do quadro Giro pelo Brasil que foi ao nesta segunda, 03, destaque para a história do pecuarista de Rondônia Alexandre Nunes, titular do Sítio Campo Verde, no município de Nova União.

O COMEÇO

A princípio, o produtor chegou em Rondônia em 1985, com apenas quatro anos de idade, junto ao seu pai, José Mauro, vindos do interior paranaense, município de Ubiratan, e desde então trabalham juntos, gerando riqueza por meio da terra.

Começaram então produzindo café em uma propriedade um alqueire que era de seu avô e logo tomaram caminho próprio. “Em 1992, o seo José Mauro comprou os primeiros 20 alqueires de terra, com o Alexandre sempre garrado trabalhando com seu pai”, explicou o originador da Friboi Matheus Roz em participação no Giro do Boi.

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Posteriormente, em 2005, Alexandre se casou com sua esposa, Dianna (veja na foto acima em destaque), e em 2010 decidiu comprar sua própria terra, seus primeiros dez alqueires. Trabalhando na intensificação da fazenda, em 2018 o pecuarista de Rondônia começou a investir nas pastagens para o gado com ajuda de um técnico agropecuário – seu amigo Fernando – que o ajudou a corrigir solo e adubar quatro alqueires de terra distribuídos em oito piquetes de capim Paredão.

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Assim, foi nesta área que Alexandre engordou 40 bois “com capim sobrando e proteinado no cocho”, detalhou Roz. Os bois jovens apresentaram média de 19,5@ ao abate na Friboi de Pimenta Bueno-RO, sendo 82% do lote compostos por animais de 2 e 4 dentes.

Lote de bois de 2 a 4 dentes abatidos com 19,5@ acima de tudo ilustra o trabalho do Sítio Campo Verde.

RESULTADOS

Conforme reconheceu o originador, o pecuarista de Rondônia “vem executando um trabalho fantástico lá. Em apenas quatro alqueires de capim Paredão ele engordou 40 bois que ultrapassaram 19,5 arrobas de média”.

Segundo Roz, “quase nem se vê a boiada no capim (referindo-se à foto abaixo). Ele viu que a propriedade precisava produzir mais arrobas por hectare, chamou o técnico agrícola amigo dele, o Fernando, em eles conseguiram corrigir a terra, fizeram um belo trabalho”, detalhou.

Boiada engordou no pastejo rotacionado em piquetes de capim Paredão com ajuda do proteinado no cocho.

Como resultado disso, ressaltou o comprador de gado, o pecuarista “provou que não precisa de muito espaço para produzir muito. Em pouco espaço, eles estão produzindo muitas arrobas”.

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Por fim, confira no vídeo a seguir mais detalhes do trabalho do pecuarista de Rondônia Alexandre Nunes:

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